Na minha imersão fotográfica no cotidiano de Pequim os contrastes, camadas de significado e sinais visuais me dominaram. Muitas coisas pareciam estar na fronteira com o limite de sua possibilidade. Tal constante transformação trouxe várias mudanças no estilo de vida. A poluição pode ser intensa e pode afetar profundamente a vida cotidiana aumentando a complexidade de viver em uma megacidade.
A natureza torna-se cada vez menos presente com imagens tecnológicas etéreas e projeções em telas enormes são cada vez mais utilizadas. Dia e noite não são mais facilmente distinguíveis porque a poluição cria um véu que envolve a cidade durante o dia e a intensidade das luzes artificiais de diferentes origens e formas iluminam a noite. A monumentalidade da cidade e a constante mudança da paisagem urbana restringem fisicamente limitando os hutongs e ao mesmo tempo aumentam seu valor. As pessoas se adaptam de maneiras muito particulares e engenhosas inventando novas formas de transporte, lazer e transformam as formas de viver em uma mega cidade.
Esta é a Beijing que eu vivenciei.












